Moderação de focus group e entrevista em profundidade

Moderar focus group e realizar entrevistas em profundidade são atividades que me fascinam. Eu sempre gostei muito de gente e de escutar gente falando. E na Hibou, minha paixão por comportamento foi elevada a enésima potência. Aqui, a gente inspira contexto e expira insight.

Quando o assunto é focus group, seja para testar um produto ou campanha, seja para validar uma ideia nova, não importa: a troca é sempre intensa. Ali, conectamos consumidores que querem falar, em um ambiente preparado para a conversa acontecer, através de um roteiro semi estruturado. E se você nunca teve contato com um focus group, vou te contar: dessa experiência sai muita coisa boa.

Ideias, caminhos, possibilidades. E o que promove esse resultado é a interação entre os participantes, que vira um grande bate-papo.

Aliás, sempre tenho a impressão de que o resultado é positivo porque quem topa participar, está realmente a fim de falar e ouvir. E aí, se os objetivos estão bem definidos e as perguntas pensadas, a mágica acontece.😊

Focus group não é sobre números, mas sobre capturar reações e opiniões. É um lugar de contato quase íntimo, onde marca e um pequeno grupo se encontram para uma conversa bastante próxima. Para o consumidor é a hora de ser ouvido - de fato. E ele sai dali se sentindo parte daquela história. Para a marca é um momento de muito aprendizado. Já tive o prazer de moderar nas salas de pesquisas mais legais de SP, com toda a tecnologia e super confortáveis, e já moderei um papo entre mulheres em um restaurante, almoçando com elas. E posso garantir uma coisa: quando o grupo é leve, o encontro é eficiente e fica marcado nos consumidores.

Quando a opção é pela entrevista de profundidade, ela é ainda mais íntima porque ali estão apenas o consumidor e o moderador, em uma conversa anônima. É a vez de colocar a lupa na emoção, no sentimento mesmo. Não existe um momento mais apropriado pra esse consumidor dizer como se sente, o que espera e deseja da marca. Não há pressão, não há competição pra falar, não existe qualquer influência. A conversa é mais densa, profunda e a quantidade de informações muito maior. E é sempre melhor realizar uma entrevista por vídeo do que por telefone porque acessamos as expressões do entrevistado.

As duas metodologias são muito relevantes no processo de busca de respostas, entendimento de jornadas e esclarecimentos.

As empresas que já entenderam que ouvir o consumidor se faz cada vez mais necessário, saem na frente em muitos aspectos 😊